Investidor analisando gráficos de equity e participação em empresas na tela do notebook
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Eu já ouvi muitas perguntas de pessoas querendo transformar sonhos em conquistas reais. Desde que comecei a viver o universo do empreendedorismo, percebo que a vontade de investir e empreender caminha lado a lado com o desejo de ter participação em empresas. O conceito de equity aparece direto nessas conversas e, por experiência própria, sei que pouca gente entende seu real significado e valor. O Sonho & Negócios nasceu justamente para alimentar essa curiosidade e abrir caminho para novas experiências. Aqui, vou mostrar de maneira prática tudo que considero essencial para quem quer dar os primeiros passos em participações empresariais. Seja para investir, fundar negócios ou impulsionar uma ideia, entender equity pode mudar sua história.

O que significa equity e por que ele importa?

Em minhas conversas com empreendedores e investidores, vejo uma dúvida recorrente: o que significa equity? Equity refere-se à participação acionária ou ao valor líquido que um sócio possui em uma empresa, sendo a diferença entre ativos e passivos. Em termos práticos, é a fatia de propriedade, seja em pequena, média ou grande empresa, que pertence ao investidor ou fundador.

Ownership é ter voz e construir valor junto.

Mas por que equity é tão relevante? Simples. Ao investir em participação, você pode se beneficiar do crescimento do negócio e, em muitos casos, também tomar parte das decisões. Isso pode representar não só aumento de patrimônio pessoal, mas a chance de contribuir para a evolução de uma empresa.

Ao longo dos últimos anos, vi o termo se popularizar e valorizar. Segundo dados de movimentação mais recentes, entre janeiro e setembro de 2025, os investimentos em equity no Brasil somaram R$ 15,9 bilhões, superando os R$ 13,3 bilhões registrados em todo o ano anterior. O que isso mostra? Que a busca pela sociedade empresarial ganhou força, especialmente nos setores de tecnologia, energia e serviços financeiros.

Principais modalidades de investimento em participação

Antes de tomar qualquer decisão, eu sempre aconselho conhecer bem as alternativas disponíveis. No campo do equity, três modalidades merecem destaque. Vou explicar de um jeito direto, com base no que observo no mercado brasileiro:

Private equity

O private equity se refere ao investimento feito em empresas já estabelecidas, mas que ainda não estão listadas na bolsa. Esse tipo de aporte costuma ser de médio ou longo prazo e busca transformar, reestruturar ou acelerar negócios promissores. Grandes volumes financeiros podem ser alocados, exigindo um perfil de investidor que deseja fazer parte do processo decisório e acompanhar de perto a evolução da empresa.

De acordo com relatórios publicados sobre operações recentes no Brasil, somente no segundo trimestre de 2025, os fundos movimentaram R$ 6,8 bilhões em 16 operações. O destaque ficou para setores como Energia, Consumo e Serviços Financeiros. Ou seja, há grandes movimentações e oportunidades de diversificação nesta modalidade.

Venture capital

O venture capital é direcionado, normalmente, para startups e empresas em estágio inicial de crescimento. O investidor, chamado de “venture capitalist”, aposta em empresas inovadoras e com potencial de rápido crescimento. O risco é considerável, afinal, nem toda startup sobrevive, mas o possível retorno costuma ser alto, especialmente em mercados aquecidos.

Entre janeiro e setembro de 2025, foram registrados R$ 2,1 bilhões investidos em venture capital, mostrando amadurecimento do ecossistema nacional. Os investidores que entram nesse jogo sabem que, apesar do risco, o upside pode ser compensador. No geral, acompanho muitos casos de sucesso por aqui, especialmente entre empresas de tecnologia.

Equity crowdfunding

Entre os caminhos mais democráticos para participação, está o equity crowdfunding. Plataformas online conectam projetos inovadores a investidores de diferentes perfis, permitindo aportes de valores menores em troca de pequenas fatias acionárias. Já participei como consultor em campanhas de crowdfunding bem-sucedidas e posso afirmar: esse modelo abriu portas para centenas de novos investidores, antes excluídos do universo corporativo. Permite diversificação da carteira, inclusão e acesso a oportunidades que, antes, ficavam restritas a grandes fundos.

Vantagens e riscos de cada modalidade

A decisão pelo tipo de investimento deve ser feita com atenção ao perfil e aos objetivos. Gosto de listar os principais pontos, assim você pode refletir sobre o que faz mais sentido na sua jornada:

  • Private equity: acesso a empresas mais maduras, influência nas decisões, potencial para ganhos elevados no longo prazo. Risco de menor liquidez e demora para ver resultados.
  • Venture capital: possibilidade de investir em negócios inovadores, alto potencial de multiplicação do capital. Risco de perda, já que muitos projetos não “vingam”.
  • Equity crowdfunding: acessibilidade, aporte de menores valores, diversificação ampla. Risco atrelado à pouca maturidade das empresas e à menor regulação do mercado.

Em todos os casos, aconselho avaliar bem o modelo de negócio, o histórico dos fundadores e os planos de expansão. Não existe retorno garantido. No Sonho & Negócios, costumo compartilhar entrevistas com investidores experientes para mostrar como diferentes abordagens podem levar a aprendizados valiosos.

Como calcular o patrimônio líquido?

Na essência, equity significa patrimônio líquido, mas como calculá-lo? Eu mesmo já precisei ajudar empreendedores que confundiam esse conceito.

Patrimônio líquido é o que sobra após subtrair todas as dívidas do valor total dos ativos.

Imagine uma empresa que possui R$ 500 mil em bens (ativos) e R$ 150 mil em obrigações (passivos). O patrimônio líquido seria de R$ 350 mil. O cálculo é simples: Patrimônio Líquido = Ativos Totais – Passivos Totais. Este valor mostra quanto realmente pertence aos sócios e serve como parâmetro para negociações de compra, venda ou avaliação de participações acionárias.

O patrimônio líquido se relaciona diretamente ao valor de mercado de uma empresa. Se o negócio cresce e gera lucros, o patrimônio aumenta, valorizando a participação dos sócios. Em muitos casos, sobretudo em startups, o equity serve ainda como indicador de potencial de crescimento, afinal, a valorização futura do negócio pode aumentar o retorno de quem investe.

Valor de mercado e decisões financeiras

Uma dúvida constante nos encontros que participo é como equity e valor de mercado se relacionam. O valor de mercado reflete quanto o mercado está disposto a pagar pela totalidade da empresa em determinado momento. Já o patrimônio líquido mostra quanto efetivamente já foi gerado (ou está sendo gerado).

Avaliação empresarial com gráficos e cálculos em mesa

Empresas listadas na bolsa, por exemplo, são avaliadas publicamente com base no preço das ações. Nas não listadas, utiliza-se avaliação criteriosa, levando em conta receita, lucro, potencial de mercado e outros indicadores.

Na prática, muitos empreendedores se deparam com a seguinte situação: recebem uma proposta de venda por sua fatia e não sabem se vale a pena aceitar. É fundamental comparar o valor de mercado com o equity registrado nos demonstrativos financeiros. Se a oferta estiver acima do patrimônio líquido, pode ser uma oportunidade interessante, desde que os fundamentos da empresa estejam sólidos.

Exemplos práticos em pequenas empresas e startups

Durante minha trajetória, acompanhei casos reais que ilustram bem o impacto do equity em diferentes situações:

  • Pequenas empresas familiares: Dois irmãos, donos de uma padaria, pretendiam expandir. Buscaram investidores dispostos a aportar capital em troca de uma fatia societária. O aporte de R$ 200 mil permitiu modernizar equipamentos, aumentar a produção e, em dois anos, dobrar o faturamento. O investidor, por sua vez, viu o valor de sua cota multiplicar.
  • Startup de tecnologia: Um grupo fundou uma plataforma de delivery e, ao captar recursos com fundos de venture capital, cedeu 20% das quotas por R$ 500 mil. Apesar do risco inicial, a empresa ganhou notoriedade e realizou uma nova rodada um ano depois, elevando o valuation para R$ 5 milhões. Quem investiu cedo, participou desse salto.
  • Mercado de ações: Certa vez, comprei ações de uma companhia recém-listada com o intuito de realizar lucro em médio prazo. O plano de expansão anunciado valorizou os papéis em 40% em menos de seis meses. Equity, nesse formato, permite várias estratégias: swing trade, buy-and-hold, recebimento de dividendos e até formação de carteira para aposentadoria.

Esses exemplos, que detalho em artigos do blog de negócios do Sonho & Negócios, ajudam a entender como o conceito se aplica de forma prática, seja buscando recursos para crescer, seja vendo o dinheiro trabalhar para você.

Perfil do investidor para participações societárias

Sei que não existe um único tipo de investidor ideal para equity. Tudo depende da experiência, expectativas e disponibilidade para correr riscos. Eu costumo orientar meus leitores a analisar pelo menos os seguintes pontos antes de qualquer aporte:

  • Tempo disponível: participação ativa exige acompanhamento.
  • Tolerância ao risco: nem todo negócio terá sucesso imediato. Alguns podem fracassar.
  • Conhecimento do setor: entender o segmento de atuação da empresa reduz incertezas.
  • Expectativa de retorno: resultados podem demorar. Ter paciência é um diferencial.
  • Objetivos financeiros: saber onde se quer chegar faz toda diferença no longo prazo.

Ao conversar com empreendedores para entrevistas no portal de empreendedorismo, percebo que muitos buscam investidores com perfil semelhante ao deles: apaixonados pelo que fazem, prontos para novos desafios, mas realistas em relação aos riscos envolvidos.

Riscos ao investir em equity e como minimizá-los

Nenhuma aplicação está livre de riscos. Investir em participação empresarial pode trazer ganhos extraordinários, mas também prejuízos. Nas palestras e workshops que dou, procuro deixar claro que alguns pontos merecem cuidado:

  • Liquidez limitada: diferentemente de investimentos tradicionais, pode ser difícil vender a participação rapidamente.
  • Risco operacional: problemas de gestão, mudanças no mercado ou falhas no produto podem comprometer o negócio.
  • Valuation impreciso: em negócios em estágio inicial, a definição do valor da empresa pode ser pouco clara.
  • Risco regulatório: principalmente em setores inovadores ou ainda pouco regulados.

Para minimizar esses riscos, recomendo:

  1. Analisar o histórico dos gestores e sócios.
  2. Estudar o modelo de negócio e as projeções de crescimento.
  3. Buscar informações sobre o setor.
  4. Investir apenas valores que não comprometam sua segurança financeira.
  5. Considerar diversificação de investimentos, diluindo o risco entre vários projetos.
Ter cautela é sinal de maturidade, não de medo.

O papel do equity no crescimento das empresas

Ao observar histórias de quem participou de rodadas de investimento, fica claro o impacto transformador dessas operações. Equity não é só sobre dinheiro, mas principalmente sobre o potencial de catalisar expansão, inovação e criação de empregos. Quando investidores entram com capital, possibilitam reformas, modernização e entrada em novos mercados, conforme mostram os resultados dos investimentos de private equity e venture capital no Brasil em 2021, que chegaram a R$ 53,8 bilhões e puxaram um boom de startups.

Já vi casos em que um pequeno aporte mudou o destino de uma empresa. Novas expertises chegam junto com o investidor, processos são revisitados e estratégias profissionais passam a nortear o crescimento. Empresas que recebem aporte de fundos tornam-se, muitas vezes, referência em seus setores, aumentando a eficiência e possibilitando internacionalização.

Investidores reunidos em sala de reuniões discutindo contratos

No ecossistema que acompanho em Sonho & Negócios, os exemplos são inspiradores: empresas pequenas que se tornam médias, startups que alcançam o mercado internacional, novos postos de trabalho, aumento de receita e impacto positivo na sociedade.

É o equity possibilitando sonhos se tornarem conquistas palpáveis.

Como identificar boas oportunidades de participação?

Se me perguntassem qual o melhor caminho para encontrar oportunidades no universo do equity, eu diria: estude bastante e esteja presente em redes de contato. Algumas dicas práticas que costumo aplicar:

  • Acompanhar eventos do setor, pitch days e conferências de empreendedorismo.
  • Atender a convites para rodadas de captação e grupos de networking.
  • Pesquisar plataformas de crowdfunding, que abrem portas para novos investidores.
  • Ler conteúdos confiáveis e absorver diferentes pontos de vista nas redes de especialistas.
  • Analisar relatórios e estudos de mercado, como os mencionados neste artigo, além de se inspirar em histórias de sucesso no blog da revista.

Foco também em manter relação próxima com empreendedores e pessoas ligadas à inovação. Compartilhando experiências, aprendo tanto quanto ensino. Por isso, um dos pilares do Sonho & Negócios é justamente criar esse ambiente de troca.

O que avaliar antes de investir?

Sempre reforço que investir em participação vai muito além de analisar números. O processo pode ser apaixonante, mas exige disciplina para não cair em armadilhas. Recomendo atenção especial a estes pontos:

  • Motivação dos fundadores: estão mesmo engajados ou buscam apenas levantar capital?
  • Diferencial competitivo: a empresa entrega algo único ou facilmente replicável?
  • Governança e transparência: como ocorrem decisões e prestação de contas?
  • Plano de saída: existe clareza de quando e como o investidor poderá sair do negócio?

Quem já acompanhou o conteúdo do Davi Santiago, percebe que cada investimento deve ser encarado como um projeto individual. O perfil dos gestores e dos sócios faz tanta diferença quanto os números no papel.

Pitch de startup com gráficos financeiros em tela
Entender para onde o negócio vai é tão importante quanto saber onde ele está hoje.

Cuidados legais e burocráticos na participação

Já presenciei situações em que investidores se frustraram por descuidos em papelada. Algumas orientações fazem diferença:

  • Formalize contratos com advogado especializado.
  • Verifique a regularidade dos registros da empresa.
  • Documente condições de saída, direitos e deveres.
  • Entenda a natureza da participação: quotas, ações preferenciais ou ordinárias.
  • Confirme se está de acordo com normas locais e federais.

O apoio de profissionais de contabilidade e direito empresarial evita dores de cabeça. Sei pela vivência que esclarecer dúvidas antes de fechar investimento pode evitar longos processos no futuro.

Conclusão: crescer junto faz toda diferença

Meu objetivo neste guia foi mostrar como equity representa muito mais do que um termo técnico. É uma porta de entrada para transformar trabalho, dinheiro e ideias em conquistas sólidas e crescimento mútuo. Seja como empreendedor, seja como investidor, os aprendizados no campo de participação empresarial são capazes de ampliar horizontes – e, principalmente, realizar sonhos.

O Sonho & Negócios existe para ajudar você a construir uma trajetória consciente, conectando pessoas que querem crescer pessoal e profissionalmente. Se você deseja mergulhar nesse universo e encontrar inspiração diária, recomendo conhecer outros conteúdos e histórias transformadoras em nosso portal.

Investir em participação é investir em pessoas e futuros possíveis.

Perguntas frequentes

O que significa equity em investimentos?

Equity nos investimentos é a participação societária em uma empresa, seja por meio de quotas, ações ou outros instrumentos que representem propriedade. Quem possui equity tem direito a parte dos lucros, pode influenciar decisões e se beneficiar da valorização do negócio no tempo.

Como investir em participação empresarial?

Você pode investir em participação empresarial de várias formas: participando diretamente em rodadas de captação de empresas privadas, comprando ações em bolsa de valores, entrando em grupos de investidores (como fundos de private equity ou venture capital), ou ainda por meio de plataformas de equity crowdfunding, que aceitam aportes menores. É indicado buscar orientação jurídica antes de formalizar o investimento.

Quais os riscos de investir em equity?

Os riscos incluem baixa liquidez, possibilidade de perda total ou parcial do investimento, dificuldades operacionais da empresa, avaliações imprecisas no momento de compra (valuation) e eventuais questões jurídicas. Investir apenas valores que você pode se permitir perder e diversificar sua carteira ajuda a reduzir impactos negativos.

Vale a pena investir em equity?

A resposta depende dos seus objetivos, perfil de risco e conhecimento do setor. Equity costuma apresentar potencial de retorno superior a outros investimentos, mas também exige paciência e tolerância ao risco. Para quem busca oportunidade de ganho agregado ao aprendizado, pode sim valer a pena, desde que haja preparo e análise rigorosa.

Onde encontrar oportunidades de equity?

Boas oportunidades podem ser encontradas em eventos de networking, plataformas de equity crowdfunding, grupos de investidores, conferências do setor, aceleradoras e em redes pessoais. Também recomendo acompanhar conteúdos e entrevistas de especialistas em portais confiáveis, como o Sonho & Negócios, que conecta inspiração e informação para quem deseja investir em participação empresarial.

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