Durante meus anos de atuação com estratégias de crescimento e vendas em pequenos e médios negócios, pude comprovar o impacto de públicos semelhantes na performance das campanhas digitais. Não se trata somente de encontrar novos leads, mas sim de “atrelar a máquina de vendas a um combustível certo”: audiências que já demonstram até inconscientemente interesse ou perfil para consumir seus produtos e serviços.
Neste guia, vou compartilhar tudo que aprendi sobre lookalike audiences: desde o conceito, aplicação, coleta de dados, configurações técnicas, desafios práticos até exemplos claros e dicas de quem vive a rotina de marketing voltado para vendas recorrentes. Vamos juntos transformar suas ações digitais com inteligência!
O que são audiências semelhantes?
Quando comecei a ouvir sobre o termo, confesso que achei que era só mais uma tática passageira. Mas, como costumo fazer antes de adotar uma estratégia nova, testei em algumas campanhas. O resultado foi surpreendente, especialmente pelo ganho qualitativo dos leads captados.
Lookalike audience significa encontrar novas pessoas parecidas com as que já conhecem ou interagem com sua empresa. Essas audiências são formadas a partir de dados dos seus clientes atuais ou visitantes mais engajados.É sobre multiplicar clientes, não apenas alcançar mais pessoas.
Plataformas como Meta (Facebook e Instagram), Google Ads e DV360 oferecem a opção de montar esses públicos “gémeos digitalmente”. O algoritmo identifica padrões no seu público base (idade, comportamento, localização, consumo) e busca pessoas com características semelhantes para exibir seus anúncios.
Com base nessa definição, está claro o potencial destas estratégias para projetos como a Tendency Brasil, que têm o objetivo contínuo de aumentar o faturamento de micro, pequenas e médias empresas. Ao trazer leads mais alinhados, potencializa-se cada real investido.
Por que públicos base são tão valiosos?
O ponto de partida de qualquer campanha de lookalike é a chamada audiência fonte, ou público base. Na minha experiência, muitas empresas subestimam o valor desses dados, mas ao analisá-los, percebe-se que são uma mina de ouro.
Os melhores públicos base não são grandes necessariamente, mas relevantes e bem segmentados. É dali que surgirão insights para ativar algoritmos de busca de novos clientes potenciais.Exemplos de audiências base para públicos semelhantes:
- Lista de clientes que já compraram (quanto mais detalhada, melhor);
- Visitantes frequentes do seu site;
- Pessoas que interagiram com anúncios, vídeos ou publicações;
- Leads captados por campanhas de cadastro.
Tudo começa pelo conteúdo e relacionamento que geram essa audiência. Por isso, investir no desenvolvimento do público proprietário vale toda a dedicação.
Como coletar e preparar os dados para criar audiências semelhantes
Quando uma empresa me procura para montar uma máquina de vendas usando este tipo de segmentação, meu primeiro passo é revisar a coleta de informações dos clientes, dos prospects e do tráfego. Sem dados de qualidade, os resultados ficam aquém do esperado.
Veja como costumo estruturar esse processo:
- Reunindo listas atualizadas de clientes (nomes, e-mails, telefones, cidade);
- Segmentando quem são os clientes recorrentes, os melhores compradores e os leads que mais engajaram;
- Extraindo públicos personalizados de plataformas como Meta, Google e usando pixels ou tags de conversão;
- Avaliar ligações entre campanhas, CRM e newsletter para cruzar dados;
- Garantir que o consentimento de uso dos dados esteja em dia (LGPD sempre respeitada!).

Ao realizar esse trabalho minucioso, as recomendações do algoritmo costumam trazer públicos parecidos de maneira natural e alinhada aos objetivos de negócios.
Principais plataformas: Meta, Google e DV360
Convivo diariamente com a dúvida dos gestores e analistas: “em qual plataforma vale a pena criar audiências parecidas?” Respondo sempre: depende da sua estratégia e onde está o seu público!
Veja o panorama prático de cada uma das três opções mais usadas:
Meta (Facebook e Instagram)
- Permite criar públicos semelhantes de listas, interações, visitantes do site e até engajamento com vídeos;
- Alcance grande para quem busca tráfego no topo e meio do funil;
- Permite ajustes no nível de semelhança (de 1% até 10% da população daquele país);
- Entrega visualização de métricas claras e fáceis de acompanhar.
Google Ads
- Poderoso para captar leads que já buscam produtos ou serviços como o seu;
- Funciona para campanhas em Search, Display, YouTube, Gmail e Discovery;
- Conecta com listas vindas do site, do CRM e de campanhas de remarketing.
DV360
- Plataforma orientada para campanhas programáticas e grandes volumes de dados;
- Oferece recursos avançados de ajuste fino de segmentos e camadas de dados;
- Indicado para empresas que têm bases bem estruturadas e buscam escala nacional ou regional.
No artigo sobre marketing digital que publiquei, aprofundei inclusive outros exemplos de conexão entre diferentes canais e públicos.
Passo a passo prático para criar lookalike audiences
Desde os atendimentos na Tendency Brasil, percebi que muitos profissionais pulam etapas na pressa de ativar a campanha. O ideal é seguir uma sequência organizada. Veja como costumo orientar:
- Seleção do público base: Escolha listas de qualidade (como falei acima) e organize-as em planilhas padronizadas, com nome, e-mail ou telefone validados.
- Subida para a plataforma: Faça o upload da lista para Meta, Google ou DV360, sempre respeitando regras de privacidade e compatibilidade de dados.
- Configuração do grau de semelhança: Nas plataformas Meta, por exemplo, você ajusta o “percentual de semelhança” (quanto menor, mais preciso; quanto maior, mais abrangente e menos semelhante).
- Escolha da localização: Defina se quer buscar “gêmeos digitais” em todo o país, estado, região ou cidade.
- Personalização dos critérios: Acrescente filtros como idade, interesse, comportamento ou renda, se a ferramenta permitir.
- Diferenciação de campanhas: Nunca misture públicos semelhantes com abertos; crie conjuntos separados para medir performance real de cada formato.
- Monitoramento dos resultados: Analise métricas específicas, como CPC, CPA, taxa de conversão e qualidade dos leads captados.
Após seguir este processo, percebo uma curva sólida de audiência em poucos dias, e o algoritmo tende a se refinar com o tempo.

Vantagens do uso de públicos semelhantes
Após dezenas de testes realizados para empresas de portes distintos, percebi alguns benefícios recorrentes quando se aposta em lookalike audiences:
- Expansão qualificada do público: você alcança pessoas com maior tendência de conversão, pois já têm perfil próximo dos melhores clientes;
- Melhora na taxa de conversão: dentro das campanhas em redes sociais e buscadores, costumo observar uma taxa de conversão até 30% superior, comparando com públicos abertos;
- Redução de dispersão: o algoritmo direciona os anúncios para pessoas que realmente fazem sentido para o seu negócio;
- ROI mais previsível: com leads alinhados ao seu objetivo, há menor desperdício do orçamento e maior retorno sobre investimento;
- Permite testar diferentes posicionamentos e criativos para cada público, refinando a estratégia com agilidade.
Com públicos parecidos, cada venda se torna muito mais previsível.
Esses ganhos são ainda mais concretos em projetos como o da Tendency Brasil, que foca em transformar micro e pequenas empresas em verdadeiras máquinas de vendas consistentes.
Boas práticas essenciais ao criar audiências semelhantes
No meu cotidiano, aprendi pela prática que a diferença entre uma campanha mediana e uma realmente impactante está nos detalhes. Vou citar algumas recomendações valiosas:
- Renove e atualize sempre sua base cliente. Um público antigo pode não refletir mais seu perfil ideal.
- Evite sobreposição: não cruze audiências semelhantes demais, ou o mesmo usuário receberá múltiplos anúncios, elevando custos e deixando a campanha ineficaz.
- Faça testes A/B: crie conjuntos de anúncios para diferentes níveis de semelhança e compare resultados.
- Monitore o ciclo de vendas. Se notar que só gera leads iniciais e não vendas, revise a segmentação do público base.
- Sempre revise as políticas de privacidade, alinhando sua estratégia à LGPD e aos termos das plataformas.
Essas boas práticas apareceram também nesta categoria de growth hacking, em que abordo ajustes finos que maximizam os resultados ao longo do tempo.
Desafios e cuidados: privacidade e qualidade de dados
Uma das dúvidas mais comuns que recebo: “Até onde posso usar dados dos meus clientes?”. Por obrigação e ética, sempre lembro a todos os gestores:
Toda estratégia de públicos semelhantes precisa estar 100% alinhada às leis de privacidade vigentes, incluindo consentimento explícito e proteção dos dados.É essencial garantir que:
- As listas usadas receberam consentimento do titular para usos de marketing.
- Seus dados sejam armazenados de maneira segura, sem vulnerabilidade a vazamentos.
- Exclua imediatamente informações obsoletas ou de clientes que cancelaram cadastro.
Além disso, a qualidade do público é ponto central. Se você usa dados sem organização, duplicidade ou inconsistências, o algoritmo pode se perder e seu investimento não retornará em vendas.
Proteja os dados e valorize seus melhores clientes.
Para pequenas e médias empresas, um sistema de registro simples, mas claro e seguro, é o melhor caminho para base confiável e relevante.
Como pequenas e médias empresas podem aplicar essa estratégia?
No universo que atendo, a maioria dos negócios não possui datasets gigantes ou departamentos de marketing independentes. E não precisa! Basta aplicar o conceito do jeito certo.
Deixo meu roteiro para quem quer começar com públicos semelhantes:
- Inicie com a lista de clientes ativos e aprovados. Se seu negócio teve apenas algumas dezenas de vendas, já é o suficiente!
- Use plataformas de anúncios intuitivas, como Meta ou Google, com base em poucos dados já segmentados.
- Não tente “abraçar o país todo”: selecione regiões, faixas etárias e interesses ligados à essência do seu produto.
- Crie campanhas pequenas, com conjuntos distintos para públicos semelhantes e abertos, e compare dados ao final de cada mês.
- Ajuste tudo o que for necessário após testar, sem medo de pausar conjuntos que não deram resultado.
Tenho casos em que padarias, óticas, lojas de roupas e até prestadores de serviço local cresceram visivelmente ao escolher esse caminho. A cada campanha, seu próprio histórico se transforma no melhor aliado.

Como evitar erros comuns e melhorar resultados
Ao longo da jornada, percebi que alguns deslizes são constantes quando o assunto é lookalike audience. Para facilitar, listo aqui os principais pontos de atenção e como contorná-los:
- Pulando etapas de preparação dos dados: pular a etapa de limpeza ou de segmentação reduz muito o potencial dos algoritmos de encontrar pessoas relevantes.
- Não separar públicos: misturar públicos personalizados, semelhantes e abertos pode embaralhar métricas e dificultar a análise dos resultados reais.
- Esquecer do monitoramento: uma audiência que performou bem em janeiro pode estar defasada em abril. Acompanhe periodicamente.
- Desconsiderar privacidade: correr riscos nesse aspecto pode trazer problemas legais graves, além de imagem negativa da marca.
- Investir orçamentos altos sem testar: sempre faça pequenos testes antes de escalar investimentos em campanhas para públicos parecidos.
Essas medidas simples mudam o jogo. Quer ver exemplos práticos? No artigo de dicas de vendas no blog da Tendency Brasil, discorri sobre como interpretar os aprendizados de cada audiência e traduzir os dados em iniciativas que realmente convertem.
Exemplo prático: implementando públicos semelhantes em uma PME
Vou compartilhar uma experiência direta. Fui contratado por uma confeitaria tradicional, que já tinha um bom histórico de clientes fiéis e cadastro atualizado no WhatsApp.
Desenhamos juntos um funil simples:
- Exportação das compras realizadas nos últimos 12 meses (e-mails e celulares coletados com autorização);
- Subida da lista na Meta, configurando audiência semelhante para 1% da população da cidade;
- Segmentação adicional: apenas pessoas entre 25 e 50 anos, na região central;
- Criação de anúncios de combos sazonais (dia das mães, Páscoa, festas);
- Análise de conversão dos leads, comparando com campanhas para públicos abertos;
Resultado: a cada real investido na campanha para públicos gêmeos digitais, retornou três vezes mais em vendas do que em anúncios para toda a cidade. O volume de pedidos cresceu sem sacrificar a qualidade dos atendimentos.
Os melhores clientes inspiram campanhas que atraem mais “gêmeos” deles.
Histórias como essa inspiram outras empresas, e compartilho as lições aprendidas sempre que há dúvidas sobre por onde começar, o que priorizar e como interpretar os indicadores.
Monitorando e ajustando a performance de audiências semelhantes
Outro ponto recorrente no meu dia a dia é a necessidade de ajustar as campanhas de tempos em tempos. Nada é estático em marketing digital! Costumo recomendar:
- Reveja, todo mês, quem está comprando de verdade;
- Avalie a taxa de conversão de cada público e ajuste o grau de semelhança, segmentando mais ou menos conforme o objetivo;
- Faça rodízio de criativos: certos formatos funcionam melhor com públicos semelhantes, outros nem tanto;
- Teste formatos diferentes de anúncios (imagem, vídeo, carrossel, dinâmico);
- Fique atento à concorrência indireta: preferências dos usuários mudam, novos produtos surgem… adapte-se rápido.
Veja também meu exemplo de campanha testando anúncios de diferentes formatos, onde trago dados comparativos e dicas objetivas para extrair aprendizados do painel de desempenho.

Aplicando públicos semelhantes a diferentes segmentos de negócio
Algo que sempre me surpreende é a versatilidade dessa técnica. Não importa se sua empresa é local, digital, vende serviços ou produtos físicos: a ideia central se adapta a todo modelo.
Já vi restaurantes, academias, lojas virtuais, clínicas, cursos de idiomas e agências de viagem aplicando o conceito e multiplicando conversões.
Dicas para se adaptar conforme o segmento:
- Para negócios locais: segmente pela cidade ou bairro, cruzando com interesses e hábitos;
- Educação e cursos: busque públicos com perfis semelhantes aos alunos mais participativos;
- Lojas virtuais: crie audiências a partir dos compradores recorrentes e dos visitantes frequentes do site;
- Serviços especializados: selecione base de clientes que já realizaram determinado serviço e busque perfis parecidos na região.
Quando bem estruturada e personalizada, a estratégia deixa de ser “mais uma opção” e passa a integrar o coração da geração de demanda. No blog post de exemplos práticos, compartilhei adaptações que renderam resultados interessantes em setores bem distintos.
Multiplicando conversões com inteligência de dados
Já não tenho dúvidas: públicos semelhantes são um dos caminhos mais eficazes para multiplicar resultados em empresas que querem expandir sem desperdiçar recursos.
Quando você aprende a construir, monitorar e refinar segmentos, as vendas crescem – e crescem para os clientes certos!Não importa o tamanho do seu negócio ou sua área de atuação: o segredo está em usar de maneira ética e estruturada o conhecimento acumulado sobre quem já comprou ou interagiu com você.
Amplie a máquina de vendas mirando no alvo certo.
Eu ajudaria você a colocar tudo isso em prática, assim como já faço na Tendency Brasil. Se você também deseja transformar sua operação com estratégias de growth marketing e inteligência em vendas, chegou a hora de dar o próximo passo.
Conclusão
Ao longo deste guia, compartilhei o que considero ser o núcleo das estratégias de lookalike audience: combinar conhecimento do próprio cliente, dados bem organizados, respeito à privacidade e uma execução precisa. O resultado é um crescimento consistente, em que cada venda fortalece todo o ecossistema do negócio.
Se ficou alguma dúvida ou se deseja um olhar personalizado para sua empresa, convido você a acessar nosso portal e solicitar uma análise de marketing focada em vendas através da Tendency Brasil. Juntos, podemos dar o próximo passo na construção da sua máquina de vendas!
Perguntas frequentes sobre Lookalike Audience
O que é uma audiência semelhante?
Uma audiência semelhante é um grupo de pessoas identificado por algoritmos de plataformas digitais e que apresenta características parecidas com um público base já existente (como seus clientes ou visitantes mais engajados). O objetivo é buscar novos potenciais consumidores com perfis similares ao dos melhores clientes da sua empresa.
Como criar um Lookalike Audience no Facebook?
Primeiro, suba uma lista de clientes, visitantes do site ou pessoas que interagiram com seu conteúdo para o Gerenciador de Anúncios. Em seguida, acesse o menu “Públicos”, selecione a base desejada e clique em “Criar público semelhante”. Escolha o tamanho do público (1% a 10% da população), ajuste a localização e salve. Pronto, o Facebook cuidará da busca por pessoas com perfil parecido ao selecionado.
Para que serve a Lookalike Audience?
Lookalike Audience permite escalar campanhas digitais de forma eficiente, pois direciona anúncios para pessoas alinhadas ao perfil dos seus melhores clientes. Serve para aumentar conversões, reduzir desperdício do orçamento, fortalecer sua presença de marca perante públicos relevantes e agilizar o crescimento do negócio com qualidade.
Vale a pena usar públicos semelhantes?
Sim. Em minha experiência, públicos semelhantes costumam gerar taxas de conversão superiores e leads mais qualificados quando comparados a públicos amplos e genéricos. Eles proporcionam campanhas mais assertivas e com ROI previsível, especialmente vantajosas para micro, pequenas e médias empresas.
Como aumentar conversões com Lookalike Audience?
Aumente as conversões ajustando o grau de semelhança (quanto mais próximo, mais qualificado), renovando periodicamente a base de dados, separando campanhas de públicos abertos e similares para medir desempenho e testando criativos personalizados para cada grupo. Sempre alinhe as campanhas às análises do comportamento real dos clientes captados.